quarta-feira, 12 de março de 2014

EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTIL

18 DE MAIO, DIA NACIONAL DE LUTA CONTRA O ABUSO E EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES, COM O LEMA "FAÇA BONITO. PROTEJA NOSSAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES" A Deputada Rita Camata (PMDB/ES), apresentou um projeto de lei que foi aprovado em maio de 2 000, Lei 9 970/200, em virtude do "CASO ARACELI", a menina ARACELIS CABRERA SANCHES, de oito anos de idade, que foi drogada, espancada, estuprada e assassinada por membros de uma família tradicional de Vitória, Espírito Santo.

terça-feira, 26 de março de 2013

PERÍODOS COMPOSTOS

PERÍODO COMPOSTO As orações podem ser constituídas da seguinte forma: Períodos simples » são aqueles formados por uma só oração. Exemplo: O mar estava calmo. (Aparece apenas um verbo: estava. Logo, período simples). Períodos compostos » são aqueles formados por duas ou mais orações. Exemplo: A sessão começou calma e terminou agitada. (Aparecem dois verbos: começou e terminou. Logo, período composto). O período composto pode ser classificado em: Coordenação; Subordinação. Nesse primeiro tutorial falaremos sobre Período Composto por Subordinação, cujo período é formado por uma oração principal e uma oração subordinada. As orações subordinadas podem ser: - oração subordinada substantiva; - oração subordinada adjetiva; - oração subordinada adverbial. ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS Como o próprio nome diz, são orações que exercem as funções sintáticas dos substantivos. Vejamos como são classificadas e quais as funções exercidas: CLASSIFICAÇÃO DA ORAÇÃO FUNÇÃO EXERCIDA Subjetiva Sujeito da oração principal Objetiva direta Objeto direto do verbo da oração principal Objetiva indireta Objeto indireto do verbo da oração principal. Predicativa Predicativo do sujeito da oração principal. Completiva nominal Complemento nominal de um termo da oração principal. Apositiva Aposto de um termo da oração principal. ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA Exerce a função de sujeito da oração principal. Exemplos: É necessário que você estude o projeto. Foi decidido que o veículo fará uma revisão completa. Sabendo que a oração subordinada substantiva subjetiva funciona como sujeito, não poderá haver sujeito dentro da oração principal. ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA Funciona como objeto direto do verbo da oração principal. Exemplos: Os estudos mostram que muitos jovens são viciados em álcool. O gerente explicou que metas foram alcançadas. ORAÇÃO SUBORDINADA OBJETIVA INDIRETA Funciona como objeto indireto do verbo da oração principal. Assim como o objeto indireto, a oração subordinada objetiva indireta é iniciada por uma preposição. Exemplos: A empresa necessitava de que a mercadoria fosse entregue. Os trabalhadores aspiram a que respeitem seus direitos trabalhistas. ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA COMPLETIVA NOMINAL Funciona como complemento nominal de um substantivo, adjetivo ou advérbio da oração principal. Exemplos: Roberto estava convicto de que Elis voltaria. A estudante estava esperançosa de que a prova sobre o sistema biológico fosse fácil. ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA PREDICATIVA Exerce a função de predicativo do sujeito da oração principal. Exemplos: Nossa esperança é que as nações busquem a paz. Nossa preocupação era que Roberto permanecesse doente. ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA APOSITIVA Funciona como aposto da oração principal, ou seja, funciona como uma explicação de uma palavra da oração principal. Exemplos: A esperança dos países pobre é uma: que a distribuição de renda seja mais justa. Só lhe peço isso: que me obedeça. A seguir veremos alguns exercícios resolvidos. Nas frases abaixo o termo destacado tem sua função sintática indicada entre parênteses. Vamos substituí-lo por uma oração subordinada substantiva equivalente. a) É aconselhável a sua permanência na sala. (sujeito) É aconselhável que você permaneça na sala. Oração subordinada substantiva subjetiva b) Só esperávamos uma coisa: a chegada do aniversariante. (aposto) Só esperávamos uma coisa: que chegasse o aniversariante. Oração subordinada substantiva apositiva c) Divulgou-se a demissão do ministro. Divulgou-se que o ministro foi demitido. Oração subordinada substantiva subjetiva ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA São orações que têm o valor e a função do adjetivo. Sempre se referem a um substantivo ou pronome da oração principal. São sempre iniciadas por pronomes relativos (que, quem, qual, quanto, onde, cujo). Exemplos: O computador japonês causou boas impressões. Adjetivo O computador que é japonês causou boas impressões. Oração subordinada adjetiva É um trabalho emocionante. Adjetivo É um trabalho que emociona. Oração subordinada adjetiva CLASSIFICAÇÃO DA ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA Dependendo do sentido que as orações subordinadas adjetivas têm no texto, elas podem ser classificadas como: RESTRITIVAS EXPLICATIVAS ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA São aquelas que restringem o sentido do substantivo ou pronome a que se referem. Exemplos: Os políticos que são honestos merecem nosso respeito. Oração subordinada adjetiva restritiva De acordo com a oração não são todos os políticos que merecem respeito, mas apenas um conjunto restrito, ou seja, aqueles que são honestos. Ele implantou o sistema que nós desenvolvemos. Oração subordinada adjetiva restritiva A oração que nós desenvolvemos restringe o significado da palavra sistema. Ele não implantou um sistema qualquer e sim um sistema específico, ou seja, o que nós desenvolvemos. ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA São orações que servem para esclarecer melhor o sentido do termo a que se refere, explicando detalhadamente sua característica principal. Exemplos: O problema, que era de fácil resolução, deixou os alunos apreensivos. Oração subordinada adjetiva explicativa O aluno, que era irresponsável, vivia faltando às aulas. Oração subordinada adjetiva explicativa Veremos alguns exercícios resolvidos sobre oração subordinada adjetiva. Transformar o adjetivo destacado em oração subordinada adjetiva: a) Eles escreviam cartas emocionantes. Eles escreviam cartas que emocionavam. b) Os avós tinham atitudes agradáveis. Os avós tinham atitudes que agradavam. SÍNTESE DO TUTORIAL O período composto pode ser classificado em: Coordenação; Subordinação. As orações subordinadas podem ser classificadas em: Oração subordinada substantiva Oração subordinada adjetiva Oração subordinada adverbial. A oração subordinada substantiva pode ser classificada em: Subjetiva » tem a função de sujeito; Objetiva direta » tem a função de objeto direto; Objetiva indireta » tem a função de objeto indireto; Predicativa » tem a função de predicativo do sujeito; Completiva nominal » tem a função de complemento nominal; Apositiva » tem a função de aposto. As orações subordinadas adjetivas podem ser classificadas em: Restritivas » são aquelas que restringem o sentido do nome a que se refere; Explicativas » explicam melhor o nome a que se refere. FONTE DE PESQUISA: http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/josebferraz/periodocomposto001.asp#, PESQUISADO EM 26.03.2013, às 12h15min.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

AS CARACTERÍSTICAS DAS CRÔNICAS

CRÔNICA E SUAS CARACTERÍSTICAS: As características das crônicas são: a. Caráter reflexivo e interpretativo, que parte de um assunto do quotidiano, um acontecimento banal, sem significado relevante. b. Apresenta a subjetividade, pois manifesta a perspectiva do seu autor. c. Apresentação de discurso variando entre o ligeiro e o polêmico, podendo ser irônico ou humorístico. d. Forma textual no estilo de narração, que têm por base fatos ocorrentes no cotidiano, em que o leitor identifica-se com o conteúdo do texto. e. Textos breves e surgem sempre assinado numa página fixa do jornal. f. As personagens são seres comuns; O discurso a. Texto curto e inteligível (de imediata percepção); b Apresenta marcas de subjetividade – discurso na 1ª e 3ª pessoa; c. Pode comportar diversos modos de expressão, isoladamente ou em simultâneo: - narração; - descrição; - contemplação / efusão lírica; - comentários; - reflexão. d. Linguagem com duplo sentido / jogo de palavras / conotações; e. Utiliza a ironia; f. Registro de língua corrente ou cuidado; g. Discurso que vai da oralidade ao literário; h. Predominância da função emotiva da linguagem sobre a informativa; i. Vocabulário variado e expressivo de acordo com a intenção do autor; j. Pontuação expressiva; k. Emprego de recursos estilísticos. l. Utiliza a primeira pessoa e aproxima o autor de quem lê. Como se estivessem em uma conversa informal, o cronista tende a dialogar sobre fatos até mesmo íntimos com o leitor. m. Uso da oralidade na escrita e do coloquialismo na fala das personagens; n. Linguagem simples. A temática a. A sátira, a ironia, o uso da linguagem coloquial demonstrada na fala das personagens, a exposição dos sentimentos e a reflexão sobre o que se passa estão presentes. b. Aborda aspectos da vida social e quotidiana; c. Transmite os contrastes do mundo em que vivemos; d. Apresenta episódios reais ou fictícios. (A crônica pode ser política, desportiva, literária, humorística, econômica, mundana, etc.) Alguns cronistas (veteranos e mais recentes) são: Fernando Sabino, Rubem Braga, Luis Fernando Veríssimo, Carlos Heitor Cony, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Ernesto Baggio, Lygia Fagundes Telles, Machado de Assis, Max Gehringer, Moacyr Scliar, Pedro Bial, Arnaldo Jabor, dentre outros.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Para comemorar o centenário de Vinícius de Morais (Marcus Vinicius da Cruz de Mello Moraes, ou Vinicius de Moraes, (1913 - 1980) foi um diplomata, jornalista, poeta e compositor brasileiro.), gostaria de receber algumas informações que ajudassem nas tarefas com os alunos de Língua Portuguesa - E.Médio, do Colégio Estadual Machado de Assis de Barbosa Ferraz - Pr. Quem puder contribuir, meu e-mail é moaceira@hotmail.com Desde já, agradeço o que me for enviado.

sábado, 5 de janeiro de 2013

significados de palavras como ADVINHAR

Em: Conversas com meu Avô Adivinhando Eu andava pelos 15 anos e estava contestando tudo, menos o meu avô. O velho cavalheiro tinha dentro do meu coração um lugar do tamanho de sempre, e eu sabia que a recíproca era verdadeira. Entrei no seu gabinete enquanto ele desempoeirava alguns objetos, já que ele não deixava ninguém mexer naquele lugar sagrado. Entre eles estava a pequena bola de cristal que eu conhecia há tantos anos. - Era com isso que o senhor ganhava a vida no circo antigamente, Vô? – eu sabia que ele gostava de ser provocado. - Não, naquele época eu era pago para livrar as cidades do interior dos adolescentes incômodos. De um dia para outro eles sumiam. E os leões e tigres do circo ficavam cada vez mais gordos. Ele disse isso com sua habitual seriedade. Quem não o conhecesse poderia acreditar até que ele estivesse dizendo a verdade, confessando crimes que já tinham prescrito e dos quais ele podia se jactar agora. - Ah, Vô, deixe disso! Dê uma olhada no meu futuro aí, conte-me uma coisa boa! O velho não se apertava. Colocou a bola à sua frente, na escrivaninha, fez um ar de profunda concentração, colocou as mãos na testa; olhou-me com aqueles olhos claros que tanto podiam cortar ao meio uma pessoa como derramar mel numa alma necessitada e disse, voz cavernosa: - Você… Você… O seu futuro é negro… Vejo a cadeia, privações, credores atrás de você… Vejo-o levar várias surras… Espere! Há uma luz ali! A salvação existe! Basta pegar o balde e um pano e lavar o meu carro e limpar o chão do meu gabinete que você receberá indulgência pelas suas próximas malfeitorias. É a única solução. - Acho que vou enfrentar a cadeia mesmo, Vô. - Problema seu. – encolheu os ombros e continuou a passar o pano na bola. – Já que você falou nisso… - É isso aí, Vô! Fale algo sobre esse negócio de adivinhação! - Certo. Adivinhar, por exemplo, vem do Latim divinare, “predizer o futuro”, de divinus, “divino, relativo a um deus”, que veio de divus, “deus”. Mais antigamente ainda se presume como raiz para esta palavra o Indo-Europeu diw-, “brilhante”. Veja como a noção de um deus como um ser brilhante é antiga. Esta raiz gerou também Zeus, o Pai dos Deuses gregos. E a própria palavra “Deus”. Adivinhar se formou porque a atividade de olhar para o futuro pertencia aos deuses. Os que previam o futuro eram também chamados de vates em Latim, de vaticinium, “previsão”. Mais tarde essa palavra serviu para designar os poetas, pois dizem que um poeta também é um adivinho. - E previsão, Vô, vem de “pré” mais “ver”? - Isso mesmo, meu etimologista. Você tem futuro. Distante, mas tem! Fiquei contente, pois era difícil arrancar um elogio do velho. - Então quer dizer que o desejo de saber sobre o futuro é antigo, hein, Vô? - Parece ser um dos desejos mais velhos da humanidade. Quem faz isso não percebe que o futuro não é feito só de boas notícias. Por isso é que sempre se recorreu aos oráculos. Esta palavra foi cunhada no Latim; oraculus era apenas o diminutivo de os, “boca”. Assim os romanos pareciam dizer que a voz do destino é pequenina e por isso nem sempre podemos nos antecipar de modo a tirar o melhor da vida. Entre as muitas palavras que vieram de os estão oral, oração, orador, adorável. - E essas outras palavras, como se relacionam com os? Só têm em comum o “O” do começo! - Oral e as outras vêm de uma das formas de os, que era oris. Oral quer dizer “referente à boca”. Oração, orador, vêm de orare, “usar a boca”, seja para fazer uma prece, seja para fazer um discurso. Adorável é algo ou alguém para quem você reza. Na sua idade, “alguém”. adorar é o verbo que expressa essa ação. Os gregos da era clássica dificilmente tomavam qualquer decisão de importância sem consultar um oráculo. - Já se usava a bola de cristal naquela época, então? - Nada disso. Havia um ritual complicado. Mas deixe-me contar desde o início: a mãe do poderoso deus Apolo, enquanto ainda grávida dele, fora perseguida por uma serpente monstruosa chamada Pýthon. Mais tarde, Apolo se vingou: matou o monstro a flechadas, arrancou a sua pele e com esta cobriu a trípode (um banco de três patas, como o nome diz) onde viria a se sentar a sua sacerdotisa. É por isso que a sacerdotisa e intérprete dos desejos de Apolo se chamava Pitonisa. Para ela profetizar, o consulente pagava uma taxa. Depois fazia um sacrifício animal. Aí a Pitonisa descia para um determinada parte do templo, bebia água de uma fonte sagrada e mascava folhas de louro. Dizem que também respirava gases que sairiam do fundo da terra, mas não há confirmação disso. Então ela balbuciava palavras que ninguém entendia, salvo os sacerdotes que ficavam na sala ao lado. Eles escreviam o que tinham entendido e davam o papiro ao cliente. No começo era em verso, mas depois começaram a usar a prosa mesmo, que dava menos trabalho. Houve épocas em que havia três pitonisas trabalhando no mesmo templo. As pessoas que se dedicavam a isso exerciam a mântica, “a arte da adivinhação” – manteia em Grego. Esta palavra vem do Grego maínesthai, “estar possuído por um deus”. - Nunca ouvi falar nessa mântica, Vô. - Ouviu sim, só que misturada com outras palavras. Você se lembra da sua tia Helena dizendo que ia procurar uma cigana para lhe ler a mão? Que ela queria uma boa quiromante? - E eu que pensei que isso era uma espécie de cozinheira… - E ficou com essa idéia porque não pesquisou, nem mesmo perguntou. Curiosidade, meu rapaz! Não fique com dúvidas! Mexa esse seu cerebrozinho de minhoca! Mas está aí: quiromante é uma pessoa que lê a sorte nas mãos, do Grego kyros, “mão” mais manteia. Há quem acredite que o desenrolar da vida da pessoa está escrito nas linhas da mão. E há quem lucre com isso. Bem feito! - E onde mais se podia ler o futuro? - Numa porção de lugares, a julgar pelas diversas especialidades que eram exercidas por esta gente. Por exemplo: Na hepatoscopia se retirava o fígado de um animal sacrificado e era feito o estudo dele. Os Etruscos eram muito chegados a esta atividade. Havia a eonomancia, que consistia em observar o vôo das aves para tentar prever a resposta a certas questões. Assim, após um ritual, conforme tal tipo de ave voasse alto ou baixo, afastando-se ou aproximando-se do local, assim ou assado, o sacerdote chegava a uma conclusão. Podia-se usar da piromancia, de pyrós, “fogo”, fazendo a observação atenta das formas cambiantes das chamas de um fogo aceso em determinadas condições. Também existia a oniromancia, de oneiros, “sonho”. Existia um sujeito, o onirokrites, que estudava o sonho alheio e o interpretava. - Mas ou menos como o psiquiatra de hoje, Vô? - Não. Bem diferente! - E que mântica o pessoal da previsão do tempo faz? - Esta tenta ser uma ciência, mas lida com parâmetros tão variáveis que por enquanto não consegue um número muito grande de acertos. Algum dia será mais precisa. - E os profetas de que aquele pregador que andava atrás do senhor tanto falava? - Arre, nada pior do que ter uma pessoa tentando converter a gente. Com aquilo aprendi a não tentar discutir cientificamente com eles nem dizer que pertenço à seita dos Velhinhos de Satanás, como eu fiz… Mas profeta vem do Grego >prophetés, de pro-, “adiante” mais phetés, “o que fala”, de phanai, “falar”. Assim, era “o que falava antes do seu tempo”, isto é, dizia coisas sobre o futuro. - E eles consguiam adivinhar mesmo? - Conseguiam infalivelmente, pelo menos quando faziam o que se dizia em Latim Vaticinium ex eventu, “a profecia a partir do acontecimento”. Muitas vezes eles convenciam os outros que haviam previsto antes o que já tinha acontecido. Tinham lá as suas técnicas. Outra frase dessas que me ocorre agora é a conhecida Nemo propheta in patria, “Ninguém é profeta na sua terra”. Ou seja, costumamos não acreditar nos talentos que estão próximos a nós. Muito bem, meu rapaz, agora minha bola de cristal está dizendo que está na sua hora de ir para casa jantar, senão o futuro do seu estômago será muito vazio. Até outro dia. 4 de julho de 2005 fonte: http://origemdapalavra.com.br/palavras/adorar/, pesquisado em 05.01.2013, às 21h e 50min.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

O ROMANTISMO E SEUS ANTECEDENTES

PARA OS ESTUDOS A RESPEITO DO ROMANTISMO, EIS ALGUNS SÍTIOS:
http://auladeliteraturaportuguesa.blogspot.com.br/2009/08/o-romantismo-na-europa.html;
http://www.coladaweb.com/literatura/origens-do-romantismo-na-europa;
http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=404;
http://www.suapesquisa.com/romantismo/romantismo.htm;
http://revisaovirtual.com/site/Artigos_187_romantismo.htm;
http://www.pegue.com/artes/romantismo.htm;

Como era o Romantismo na Europa? E no Brasil?

Em boa medida, é possível dizer que o Romantismo brasileiro repete as mesmas características do Romantismo europeu. Ao serem adaptadas à realidade do país, no entanto, possibilitam o surgimento de traços peculiares. Segundo o crítico Antonio Candido, essa adaptação pode ser sugerida por meio do estudo de três processos: transposição, substituição e invenção. A transposição consiste em passar para o contexto brasileiro as expressões, concepções, lendas, imagens, situações ficcionais e estilos das literaturas européias, numa apropriação que se integra e dá ao leitor a impressão de familiaridade, e ao mesmo tempo faz sentir a presença das raízes culturais. A substituição, para o crítico, é um processo mais profundo do ponto de vista da linguagem e da interpenetração cultural. Nele, o escritor brasileiro põe de lado a terminologia, as entidades, as situações da literatura européia e as substitui por outras, claramente locais, com a intenção de obter o mesmo efeito. Por exemplo: substitui-se o cavaleiro pelo índio, o fidalgo pelo fazendeiro, o torneio pela vaquejada, como no romance O Sertanejo, de José de Alencar. Pode-se falar em invenção quando o escritor parte do patrimônio europeu para criar variantes originais, como ocorre num poema de Álvares de Azevedo, Meu Sonho, no qual ele fecunda o modelo da balada macabra de tipo alemão (como a Lenora, de Bürger), deformando-o a fim de obter algo diferente.

Os três processos se fazem presentes nas diferentes fases do Romantismo brasileiro, tradicionalmente subdividido em três gerações. A primeira seria compreendida entre os anos de 1836, quando se publica o livro Suspiros Poéticos e Saudades, de Gonçalves de Magalhães, e 1852, quando morre Álvares de Azevedo. O segundo momento teria início a partir da publicação da obra poética desse poeta, em 1853. O ponto de transição para a terceira fase seria o ano de 1870, quando Castro Alves publica Espumas Flutuantes. Como se vê, a divisão comumente adotada tem a poesia como parâmetro. No campo da prosa literária e da crônica jornalística, os marcos são menos nítidos. Para fins didáticos e cronológicos, no entanto, procurou-se respeitar essa divisão para os verbetes que tratam das três gerações do Romantismo.

quarta-feira, 21 de março de 2012

HELENA KOLODY: BIOGRAFIA E BIBLIOGRAFIA


Esnobar
É exigir café fervendo
E deixar esfriar.

Haikai (俳句 Haiku ou Haicai?) é uma forma poética de origem japonesa, que valoriza a concisão e a objetividade. Os poemas têm três linhas, contendo na primeira e na última cinco caracteres japoneses (totalizando sempre cinco sílabas), e sete caracteres na segunda linha (sete sílabas). [1] Em português é escrito haicai. (...)o haikai tradicional deve conter sempre uma kigo. Estas são palavras ou frases, utilizadas na poesia japonesa, que têm uma associação com uma estação do ano. (Ex.: "sakura", "flor de cerejeira", é associada à Primavera). (http://pt.wikipedia.org/wiki/Haikai, pesquisado dia 21.03.2012, às 14:02hs.
Certa professora de biologia, lááá do Paraná, é responsável por dar uma nova fragrância ao haicai brasileiro. Alguns japoneses aí deram a ela o nome de Reika, mas se tornou mais conhecida pelo nome dado pelos pais: Helena Kolody.

Helena Kolody, H-K, hai-kai. Ah, inauguradora da modalidade haicai entre as mulheres brasileiras. Seus primeiros haicais foram publicados em 1941, no livro Paisagem Interior. Entre os que ficaram mais conhecidos:

ARCO ÍRIS
Arco-íris no céu.
Está sorrindo o menino
que há pouco chorou.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgw0K1t5PP0tYMCsCPxOjYUShTvWEJ0AYADYFVjfOW_6k8VIi-4iXlBv1XCYu9uHta5_8T_xYE7GRKgANuX8y7EivxG_cYybP4p8t3MQ_2fOlQhhLDeYUxj0mob99fYa-h2jjXprbKfqpY/s200/helena+kolody.jpg
Percebe-se que não é o haicai tradicional, afinal, um título aí. Mas nota-se, de resto, a simplicidade e o toque especial do gênero (haimi).
Seu estilo tem origem lá com Afrânio Peixoto, poeta modernista e um dos primeiros a criar haicais em português. A maioria deles, encaixa-se na categoria senryu, que explico outro dia.
Segue abaixo mais alguns haicais de Helena Kolody, que com certeza farão com que surja em você, no mínimo, uma profunda admiração a esta poetisa:

Corrida no parque.
O menino inválido
aplaude os atletas.


A morte desgoverna a vida.
Hoje sou mais velha
que meu pai.

ps: Além do haicai, Helena Kolody foi uma grande divulgadora do tanca, outra forma poética japonesa.